Resumo | Raul Darcos fez uma rápida carreira na Marinha. Para comemorar o aniversário do seu filho, Jorge, ele deu uma grande festa, ao qual compareceu a condessa Wilmar, que chamava todas as atenções. Darcos não ficou insensível aos encantos da condessa, para desespero de sua esposa. O ciúme da esposa a levou a vigiar a correspondência do marido, mas ele guardava em segredo as cartas que recebia dela. Chamado para embarcar, Darcos recebeu uma carta da Marinha a qual deveria ser aberta 15 milhas depois da partida. Uma carta de despedida da condessa foi colocada junto. Num canto do salão ele leu a carta amorosa, ação vista com suspeita pela mulher. No momento que pöde, ela subtraiu as duas cartas. O capitão partiu sem as ordens oficiais. Quando a esposa leu as cartas, teve uma síncope. O choque foi tão grave que se declarou uma perda da razão, não reconhecendo nem o próprio filho. No barco Darcos foi procurar as ordens do Almirantado, mas não as encontrou. Radiografou para o comando, recebendo a ordem de desembarcar no primeiro porto, quando foi preso e submetido ao conselho de guerra. Ele ignorava a tragédia que tinha acontecido com a esposa. De qualquer forma, foi preso numa fortaleza até que o documento aparecesse. Antes de ser encarcerado, visitou a família. Percebeu que o estado da esposa era culpa sua. Como estava louca, ele não poderia provar qeu fora ela que tirara o documento de sua carteira. Até a condessa foi presa sem que pudesse provar nada. Um dia, a esposa estava na janela quando viu seu filho cair num precipício. O choque a fez recuperar a razão. Ela levou o documento para a Marinha. O marido foi libertado e juras de amor se fizeram entre eles. resumo: 4.4.1915 |
Fonte | JCBPesquisa sobre a exibição em São Paulo entre 1900 e 1935 no jornal O Estado de S. Paulo / OESPO Estado de S. Paulo jornal da cidade de São Paulo pesquisado em 01/1907 e 12/1916 e números esparsos depois desta data / CMCorreio da Manhã, jornal da cidade do Rio de Janeiro, números esparsos de 1910 |